A luz do sol reflete em meus óculos escuros, é inevitável a presença do frio, mas diante desse esplendor natural posso sofrer qualquer dano que me recuperarei com a energia esplanada no ar fresco e gostoso que ronda o meu rosto. Vejo as crianças brincarem, correrem, gritarem é muita inocência que me deixa numa paz espiritual oceânica, vejo as folhas, os galhos balançarem feito pássaros sobrevoando colinas, ouço o canto deles, é uma espécie de ecos que vão e vem sobre meus ouvidos serenos, aqui é o paraíso e não damos valor a tantos lugares que sequer são simples. Quando os carros passam, metade de toda a euforia, a sensação de torpor desaparece como mágica algo querendo nos trazer de volta a realidade sublime, mas quem a faz somos nós, temos profundo medo de viajar sobre montanhas, medo de voar sobre o mar, deixar a adrenalina tomar conta da nossa intuição, medo de encontrar o nosso eu verdadeiro. Não há explicação cientifica para explanar porque isso é tão perfeito, tão exato, e pensar que maioria se vende pelo próprio dinheiro. Acredite em Deus, nosso pai, que nunca vai nos deixar na escuridão. Eternamente grato.
