sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Uma carta

Mãe

Que neste dia 25 de Fevereiro, nas minhas 20 passagens significantes do seu lado, você pode me mostrar aos poucos como viver nesse mundo insano. Muito maior do que me dar a vida, você me deu amor, carinho e compreensão mesmo nas horas em que a loucura, e a incoerência partiu de mim, você soube me acalentar justificando incondicional amor.

Parabéns, não existe expressões existentes que possam dar margem ao que lhe devo, as vezes deveria seguir seus conselhos, mas como citou uma vez Kalil Gibran, ''Seus filhos não são seus, você cria para o mundo''... estou batendo asas para alcançar minha própria altitude, quantas vezes cai e quem estava ali para sanar minhas fraturas e ajudar a tomar vôo novamente.

Brigas, discussões, coisas de mãe. Que talvez só quem foi mãe entende. Ponha o casaco, come alguma coisa, não vai que é perigoso, venha para casa que já está tarde. está de castigo. E nós, rebeldes, pensamos saber de tudo, conhecer tudo, ter experimentado tudo. Mas somos apenas aprendizes que secam suas lágrimas nas roupas da mãe. E quando pensam que podem, a vida se encarrega de dar uma banho de água gelada para desejarmos o colo no qual nos refugiamos quando criança. O Colo que balançava com músicas de ninar, e nada pode substituir isso, quem infelizmente não vivenciou, ostentará um buraco profundo dentro do seu mais ímpeto ser.

Sem você, não teria a liberdade para me distanciar das colisões mundanas, do caos da alienação. Hoje bebo da fonte da arte, da leitura, do prazer, graças ao apoio que me destes quando plantava minha própria semente, Nunca me disseste não, sem argumentar e me mostrar o porquê.

Obrigado pela vida, um dia você vai ter muito orgulho de mim.