sábado, 20 de novembro de 2010

Mídia, Sociedade de Consumo e Saúde.

Quando comprar se torna um remédio.

Qual a relação que a mídia tem sobre a saúde do sujeito? E o Consumismo?

Vivemos em tempos em que o ato de possuir, ter, comprar nos alivia de uma melancolia extraída das pressões que a sociedade impõe. Uma questão polêmica, pois condiciona o sujeito a assumir uma identidade massificada.

Há remédio para tudo! Sim. Todos as problemáticas popularizadas são supridas temporiamente pelo consumo exacerbado. Existem soluções para tudo, o Marketing é perspicaz, é impactante, existe todo um estudo psicológico no efeito que a propaganda pode causar naquele público alvo. Criou-se um discurso inconsciente, em que o afeto é secundário, não existem problemas emocionais enquanto se tem dinheiro.

E qual a consequência disso para nossa saúde?
A sociedade sempre ditou as normas do que é considerado normal, do que é considerado felicidade. E atualmente existe uma associação simbiótica dos termos felicidade e dinheiro. E sempre existem os excluídos, os que estão fora dos padrões cultuados e disseminados pela mídia, e acontece uma busca incessante pela incorporação do meio estabelecido.

A frustração pela ausência de uma inclusão, gera sintomas inicias de depressão, comportamentos obsessivos e angústias existenciais.