sábado, 14 de janeiro de 2012

Entre nós dois...



Eu estou aqui nesta penumbra tentando me comunicar por este teclado empoeirado, ouvindo um som que não me faz lembrar ninguém, apenas tentando relaxar. É o que estou precisando ultimamente. E aqui estou escrevendo para quem? tanto tempo que não escrevia, talvez tenha reprimido todos esses meses minhas inspirações e frustrações. Tenho me calado como nunca havia feito, entrado em um casulo quente, confortável, e não queria dividir isso com ninguém.






Meu amigos estavam preocupados, nos últimos dias demonstrava um semblante empobrecido de emoção e ânimo, me perguntara o que seria isso, não sei, sei que estou aqui tentando me encontrar em palavras jogadas ao vento, e a chuva continua a cair passando um clima dramático, emblemático, pois estamos no início do filme, não conhecemos nem os protagonistas. Quero olhar nos teus olhos e dizer as mesmas coisas, para reforçar discurso, meus ideais são claros. Quero olhar nos teus olhos, mais uma vez, e ouvir da tua boca que você não me quer mais. E isso me trará as forças que eu preciso, forças opostas, sou a contrário, você me conhece? nem eu me conheço, gostaria de ser simples, gostaria de ser burro, talvez não sofresse tanto com todas as coisas erradas que vejo.






Um abraço forte, demorado, funcionaria mais que várias sessões de terapia, tenho certeza. Mas não me abrace duas vezes se vai me deixar sozinho a noite, se vai me largar as margens da indiferença, se vai me deixar assim. como estou. Talvez não precise de nada disso, preciso me concentrar. Se o seu sonho já não é mais sonho, ou você conquistou ou você desistiu. Eu nunca vou desistir, minha teimosia vai me fazer chegar lá no alto, e você vai lembrar de tudo o que a gente passou. FORÇA FÉ CORAGEM