segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Enfim sós...

Podemos então almejar um jantar
Talvez abrir um champagne
Ou então deitar na sacada do seu prédio
E assistir o deslocar de estrelas extintas

Hum... Não sei bem certo
Não sei se estou apto a correr riscos
Eu sei, eu corro todo santo dia
Mas riscos físicos, e não emocionais

Vou esquecer do que me falaram
Aliás, se conselho fosse bom
Não dava, se vendia
Mas que contradição infame me meti

Mas voltando ao assunto, meu bem
Onde vamos hoje a noite?
Podíamos contrariar o destino sensato
E fugir desse pavilhão capitalista

Leve comida, e seus livros
Vou com a roupa do corpo e um violão
Lá teremos a fogueira, o Barulho das ondas
E um Ao outro basta.
Mais nada meu bem

Enfim sós...