quarta-feira, 20 de abril de 2011

A outra história americana. Resenha Crítica.



Me obriguei a discorrer sobre esse excelente filme, fiquei demasiado confuso quando terminei de ver, foi uma entrelace de sentimentos, não sabia se chorava ou se ficava feliz com a lição surpreendente. Sugiro que vocês assistam, não quero incorporar o Wilker, indicando filmes cults de diretores franceses, sou um apreciador de obras que passem um sentido, um significado que possa perpassar a diversão e as mulheres nuas durante as cenas. Tenho pavor de filmes que nos induzem a acreditar que a vida é uma grande festa, ou aqueles que geram lucros apenas por seus atores hollywoodianos. E infelizmente os bons filmes estão escondidos, e esse é um.






Começa relatando a vida de um jovem americano, Derek (Edward Norton), mentor de uma gangue extremista com ideologias racistas. Os famosos nazistas, fazem de tudo para mudar o mundo com seus paradigmas preconceituosos, no filme isto é bem presente, derek está cegamente alienado com essa história, depois da morte de seu pai, que implantou primeiramente a idéia de que negros e estrangeiros, atrasam o desenvolvimento do país. Pai de Derek foi morto num bairro de Negros, quando estava trabalhando como Bombeiro. E isto mexeu de uma forma muito radical com Derek, sua vida começou a girar em torno disso, estava completamente doente. No meio do gangue, ele se sentia poderoso, isso mantinha seu ego acima de qualquer razão, até o dia em que Derek mata dois negros que tentaram roubar seu carro, um de forma muito cruel. Então ele foi preso.






A convivência com seu colega de serviço, negro, o fez repensar todos seus preconceitos raciais, Derek amoleceu seu coração frio, que até então não tinha abertura para mudanças. Derek abriu os olhos quando percebeu que os nazi não se importavam com ninguém, e praticavam como hipócritas as teorias nazistas.






Depois de 3 anos na prisão, Derek sai, e vê seu irmão Danny seguindo o mesmo caminho que o dele, E tenta interceptar qualquer relação com os antigos companheiros de gangue.






Não vou contar o final.



O filme foi um balde da água a todos que aprovam violência, nosso querido estado combate o tráfego, a pobreza, a desigualdade com armas, com fogo. Nossos instintos nos fazem querer vingança por um ato de maldade, mas está tudo errado. Isso apenas vai se repetir, nunca vai acabar. Não tenho dívidas com ninguém. Pois tenho família, e minha vida vale mais que qualquer motivos de briga. Aqui se paga, aqui na terra mesmo, ação e reação, o que vai, volta. todo início tem um fim. E as vezes não é como a gente espera.



Todo fanatismo é doentio, é cego. liberte-se desse mal que controla sua mente.






COMO SEMPRE. MENTE LIVRE.



quinta-feira, 14 de abril de 2011

O que mais pode ser?

Uma Tarde como todas as outras, o relógio marcava 14:23 e o tédio invadia minha corrente sanguínea como um veneno mortal.

Pensei sair correndo, pegar minha moto e roncar rumo ao encontro de minha futura esposa e minha filha que ansiavam todos os dias pela minha chegada pontual a nossa residência que havíamos adquirido recentemente.

A tão sonhada casa foi concebida do digno suor do nosso trabalho, agora nossa filha Poderia brincar livremente, sem preocupações paranóicas da nossa parte. Sempre mantivemos como ideal, nunca colocar o trabalho a frente de um tempo com a Bella, poucas pessoas entendiam isso, já que fomos configurados a posicionar dinheiro a frente de tudo, as máquinas já estavam com inteligência artificial suficiente para cuidar dos nossos filhos, 24 horas era pouco para todos os compromissos e atribuições geradas pelas funções de merda que exercíamos. Respirávamos globalização do capitalismo, e junto com ele vinham todos os malefícios.

Mas minha família não iria passar por tudo aquilo no qual me detive a criticar, nossa filosofia de vida era peculiar, distinta. Três viagens marcadas em menos 4 meses era a prova viva disso, Caribe, EUA e um cruzeiro. Poderiam falar o que quiser, mas estávamos felizes.

15:30 - E a tarde parece infindável, e a chuva faz parecer tudo mais lento, minhas pálpebras pesam, e meus devaneios cada segundo mais próximos da fantasia. E você tão distante em corpo, me acalma saber que esteja em sintonia, mas mesmo assim. Você faz falta.

15:38 - Agora meu cérebro está reproduzindo Fotos daquele verão que passamos juntos na praia. Sem entender muito o que poderia acontecer amanhã, vivendo o presente, como sempre vivemos.
Naquele jantar no qual juramos ficar sempre juntos, me recordo de uma sensação indescritível, não ousaria transformar em palavras, apenas dizer que foi marcante demais. Ficou registrado a forma como sorriu, irradiando uma energia revigorante em meus sentidos, manteu o olhar em meus olhos, e desviou com timidez, descendo levemente o rosto.

15:48 - Realmente seu semblante esteve registrado em meus circuitos cerebrais diários.

15:58 - Vejo uma unica solução.
Ficar ao teu lado meu amor.