segunda-feira, 28 de junho de 2010

A CORRENTE DO BEM!







Ontem assisti um filme, mas aqueles que te deixam 1 hora após pensando na vida. Recebi duas indicações para ver, e resolvi apostar e agora estou aqui passando pra vocês essa maravilhosa obra. A corrente do Bem.



Conta a história de um garoto de 11 anos, estudante da 7° série que fica muito comovido com a proposta de trabalho lançada pelo novo professor de estudos sociais. Podemos sentir que o educador do filme é rigido no que diz respeito a seriedade nos estudos, pois notamos que ele sempre seguiu isso com muita organização e talvez fosse o único objetivo na vida. Como um filósofo, o professor fez os alunos se questionarem sobre o mundo no qual conheciam e se preocupavam muito pouco, jamais dando a resposta pronta, e sim fazer-los pensar por si só. E propõe o seguinte. "Vocês vão ter que criar um idéia para mudar o mundo e colocar isso em prática". E trevor (garoto principal), já começou a idealizar-la no mesmo dia. Não vou resenhar a história toda pra vocês, entretanto quero ressaltar a idéia que ele colocou em prática.



Fazer algo bom para três pessoas, mas algo que ela não conseguiria fazer sozinha.



E a condição dela ajudar 3 pessoas, gerando uma corrente do bem.


Pensando nisso, algo tão simples comparado com as complicações que passamos para ter o que queremos. O ser humano é movido pelo seus interesses, e fico muito triste que fazer o bem ao próximo está na lista de poucos.
A partir de hoje, vou tentar mobilizar o maior número de pessoas para seguir esta corrente!
Boa semanaa a todos!




quinta-feira, 24 de junho de 2010

As vezes tenho vontade de vomitar...


As vezes tenho vontade de vomitar todo esse ar de egoísmo, preconceito, e egocentrismo presente nas pessoas, botar pra fora tudo para suportar o amanhã, as vezes tenho vontade de mudar a cabeça delas, mostrar que ninguém vai ser feliz desse jeito, eles vão se dar mal na vida, com um espírito cheio de rancor, desprezo, frio. Porque tem que ser assim? Porque a educação social e cultural não é valorizada? Estou lutando contra eles, e a batalha é de fim imprevisível, tenho que ser forte, persistente e paciente. Tenho momentos em que a porta da saída dos meu problemas nem sempre se encontra disponível, pois a chave está com as pessoas, e elas querem abrir as suas próprias portas, e estão cagando e andando quando você está sem saída. Quando vou dormir penso aonde quero chegar sendo assim, talvez diferente da maioria, outrora perspicaz num meio dilacerado no senso crítico. Sou sonhador, e dos grandes, porém reconheço quando me encontro num labirinto, numa encruzilhada, apenas sigo o meu destino ora manipulável ora inevitável. Quando caio na sarjeta, sei me reerguer, e bater no peito ilustrando orgulho pessoal, saudável, porém inútil diante de um orgulho extremamente grandioso que nossa sociedade ostenta, impera e alimenta. Me sinto incompreendido, insaciável se tratando da questão socio-cultural que abrange um movimento "Maria vai com as outras" e também um "Seja ignorante, mas produza, tenha dinheiro". Talvez não seja apenas eu que insisto em querer mudar isso, ou eu mudo ou vou embora deste lugar, não quero criar minha filha num lugar infame, desprezivel, como conheço. Lá vai você me dizer pra mim me conformar, ter paciência, porque nem todas são assim e conversa afiada. Temos bilhões de pessoas conformadas, estagnadas e que aceitam isso. Eu não, não sou mais um na multidão, não aceito falta de educação de uma pessoa que não tem nenhum motivo para tal, não me omito, a partir de agora, vou falar tudo que penso, tudo que acredito ser certo, e DOA A QUEM DOER.

O meu energético, meu antibiótico motivacional, são aquelas pessoas simples, humildes, de bom coração, que tem noção do outro lado da moeda, de que não fazem nada do que não gostariam que fizesse para elas, aquelas pessoas que mesmo diante de todas as adversidades mantém seu posicionamento, seu caráter, sua educação. É uma reciprocidade que nada compra, um bem estar adquirido pelo fazer o bem aos nossos irmãos, aos nossos queridos vizinhos de planeta que integram o mesmo barco nos oceanos distintos dessa grande experiência que é a vida , somos feitos de carne e osso meu amigo, temos sentimentos vulneráveis as atitudes e palavras desenfreadas proferidas pelo próximo, uma dor que dificilmente pode ser cicatrizada nos circuitos da memória sem ajuda profissional. O que eu quero passar é PAZ E AMOR, apenas isso, não são as minhas teorias nem as do Sr. Freud, e sim duas palavras poderosas se botadas em prática!


Muito obrigado, por acompanhar até o fim meus pensamentos.

Muita PAZ, MUITA LUZ!

domingo, 20 de junho de 2010

Não espere muito das pessoas.


Há tempos tenho essa filosofia um tanto polêmica. Sim, polêmica pois estou estudando para me tornar um profissional que acredita piamente na pessoas. Mas o que me levou a isso? Inúmeras ilusões, muitos votos de confiança e acreditar inutilmente que a maioria não é assim. Estamos nos tempos em que pessoas não confiam mais nem nos familiares e por isso assinam contrato como garantia de moralismo. Meu pai me dizia que no tempo dele o contrato era trocado por um fio do bigode, e o sujeito deixava como garantia que viria pagar e buscar o fio de cabelo, e todo Ego do sujeito estaria imposto ali. Antigamente os fiados funcionavam, tudo era mais fácil, não existia toda essa desconfiança e toda essa burocracia para marcar um chiclete no bar da esquina de casa. Mas aonde eu quero chegar com toda essa ladainha? Que a cultura do brasileiro de uns tempos pra cá é se dar bem, não importa como, o importante é ter mais dinheiro no bolso mesmo que pra isso passe o seu amigo de infância pra trás. É muito triste para mim ver isso se estender por gerações, Ver a competividade criada nesse mercado de produção capitalista, gerando o esquecimento dos valores morais que os pais tentaram passar. Minha filha está para vir nesse mundo insano que vivemos, e eu vou dar minha vida para ela não passar por essa lavagem cerebral cultural que diz o que fazermos, o que compramos, o que pensamos, e VAMOS CONSUMIR, VAMOS GASTAR NOSSO DINHEIRO SUADO QUE GANHAMOS PERDENDO 1/3 DA NOSSA VIDA EM EMPREGOS QUE NÃO TRAZEM O MÍNIMO DE SATISFAÇÃO E MUITO MENOS SERVE PARA AJUDAR OS OUTROS, VAMOS DAR IMPORTÂNCIA APENAS A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO SUJEITO, O CARRO QUE TEM E A ROUPA QUE ESTÁ VESTINDO, VAMO APENAS OUVIR O QUE ESTÁ NA RADIO, VAMO ACEITAR EM TUDO QUE A GLOBO DIZ...



ONDE ESTÁ NOSSO A NOSSA DEMOCRACIA, ONDE ESTÁ NOSSO LIVRE ARBÍTRIO?




terça-feira, 15 de junho de 2010

O Homem moderno e a Natureza!

Diariamente vejo cidadãos brasileiros jogando tudo que é descartável para eles no chão das nossas ruas. Uma educação que seria um termo incorreto dizer que vem de casa, porque lá duvido que se portem de tal maneira, vocês não querem a casa cheia de lixo. Chego a uma conclusão analítica depois dessa analogia da educação do povo brasileiro, a educação pode vir de casa em outras situações, mas a consciência ambiental depois do amadurecimento neurológico vem do quanto o sujeito se importa com o mundo ao seu redor e quanto acha que isso é importante. Por exemplo: Porque vou me fadigar caminhando até a padaria do meu bairro, se posso ir no conforto do meu carro? ou melhor: Porque vou levar aquela sacola ecológica brega no mercado se eles tem as de plástico? São pensamentos típicos do ser humano que só enxerga o seu mundo e o que faz bem pra ele, já cheguei a ouvir tantas crenças ridículas que me arrepio de nojo, como "Que diferença vai fazer eu economizar se as outras 6 bilhões continuam assim, o pouco que eu gasto é insignificante". Ou aqueles donos de multinacionais e todas essas merdas capitalistas que não podem nem sonhar em reduzir os lucros, "imaginaaa vou falir"! são mínimos ajustes que tem que ser feitos, ninguém precisa deixar de viver por isso, POR ENQUANTO.


Destruimos os habitats de muitas espécies, levamos a extinção inúmeras, sem contar nos estragos ambientais.



SE ALGUÉM LER ESSE TEXTO, TENTE COMEÇAR A MUDAR A PARTIR DE HOJE!

Faça a sua parte cidadão!


1-Economize


* energia elétrica e água

* Reduzir o tempo em banhos;

* Manter a torneira fechada,eliminando vazamentos;

* Reduzir o uso da mangueira para limpar calçadas e quintais;

* Usar como preferência eletrodomésticos com selo de economia;

* Lâmpadas fluorescentes compactas diminui a emissão de dióxido de carbono em 80 kilos por ano.


2-Recicle


* Sabe aquelas revistas e jornais velhos que você não usa mais?Procure informações de como recicla-lo em sua cidade ou doe para quem recolhe;

* Prefira matérias recicláveis;

* Não jogue lixo na rua;

* Se você diminuir 10% da quantidade do lixo da sua casa, 600 kilos de gás carbônico serão deixados de emitir.


3- Caminhar faz bem para saúde e para atmosfera


* Evite o uso de carros para distâncias próximas como ir a padaria, na locadora ou até mesmo tomar um sorvete;

* Mantenha seus pneus calibrados, diminuindo assim o consumo de álcool/gasolina em 3%;

* Prefira álcool como combustível, que é cinco vezes menos poluente que a gasolina;

* Você deixará de emitir 1 kilos de dióxido de carbono a cada 3,5 km que deixar de dirigir.


4- Preserve a natureza e denuncie as agressões


* Se ao lado da sua casa tem um terreno baldio e o seu vizinho insiste em jogar lixo lá, reclame pois, além de evitar o mau cheiro você evita também as doenças que o lixo pode trazer.


5-Reutilize


* Escolha sacolas de pano, caixas ou carrinho de feira,evite sacolas de plásticos;

* Use e compre apenas o necessário;

* Escolha produtos com maior duração, que apesar de ser mais caro, compensa em termos de qualidade que, ás vezes, é melhor gastar quinze reais em um bom balde que dura um ano do que a cada mês comprar um novo por um e noventa e nove. Se cada um fizer a sua parte, os danos serão minimizados.Não depende só das autoridades da cidade ou do país, sim de seu povo, que juntos podem mudar essa situação.Não economize apenas pelos seus futuros netos e filhos, economize por você, por um futuro melhor,um futuro limpo.Mude,é mais que importante, é necessário.

domingo, 13 de junho de 2010

Verdades do Mundo.

"é difícil viver as verdades do mundo, quando o seu coração não se sente a vontade..."

Essa semana tenho que apresentar um trabalho sobre o Zé Ninguém.é um personagem criado, retratado e caracterizado por Wilhelm Reich que crítica o que seria o Homem Comum, aquele ser da nossa era, que se omiti a tudo, aquele que não se queixa, um ser hipócrita, o homem pequeno é aquele que não reconhece sua pequenez, e teme conhecela. Dentre inúmeras características, defeitos e afins, Reich classifica o Zé Ninguém. Pensando na sociedade brasileira, pude notar o zé ninguém em mim, quando me queixo de certas situações mas não proponho métodos, tão pouco viro um ativista em prol da resolução. Mas enfim, meu ponto de impacto é outro, quero ressaltar o que me acomete tamanha indignação, a ignorância do povo Brasileiro! Não é um interesse sociopolítico governamental de investir na educação, na cultura, é comodo e satisfatório manter a merda que está, porque? Porque inteligência é sinônimo de rebeldia, e rebeldia gera revolução. Analisando mais friamente, o brasileiro é ignorante, e acha engraçado isso, o nosso povo ri da desgraça alheia e tão pouco gera perspectivas de melhora social. Quem teve oportunidade de estudar numa escola particular, e receber a cobrança dos pais pelo estudo, eu digo que 90% estão bem empregados dentro de uma universidade, mas dai entra uma questão social, de prioridade dos pais sobre a educação, recurso financeiro, e claro interesse do aluno. Eu estudei 8 anos em escola estadual, e digo pra vocês, o pessoal não quer nada com nada, e um vai atrás do outro formando uma bola de neve que atropela os professores e a tentativa de passar o mínimo de cultura. Tive a grande oportunidade de estudar numa escola particular que devo a minha mudança de filosofia. Continua...

sábado, 12 de junho de 2010

Mais um dia chega ao fim - (Ficção)

Algo Ressoa como um grito agoniante sobre meus ouvidos, tento discenir o que está acontencendo, estava numa paz boiando numa praia paradisíaca observando os coqueiros que balançavam suavemente, e aquele som não para, quando minha consciência começa a trabalhar percebo todo o encanto desaparecer, e reconheço aquele velho som infernal do despertador que perpetra meu inconsciente. E ainda cambaleante, me retiro do calor dos cobertores e vou lavar o rosto com a tentativa de despertar para mais um dia, olho no espelho e lembro daquele homem jovial, inocente e com euforia de uma criança que não vê a hora de brincar com aquele presente que ganhou na noite anterior. Onde Está ele? Nenhum sorriso parece pestanejar aquele semblante ímpido que parece morrer a cada dia que passa. Mas deixa isso de lado, tenho que me arrumar! Estou atrasado e o chefe vai querer o meu rim por mais um dia fora do horário. Visto minhas calças jeans, e a camiseta da empresa suada do dia anterior, e nenhum pensamento feliz me vem a tona, aliás, não tenho tempo pra pensar, tempo é dinheiro, e pensar não ganha dinheiro, apenas cumpro o meu serviço. 7:00! abro a porta de casa e vejo o onibus chegando, puta q o pariuU! Corro com toda força que me resta, sem nenhum café da manhã. - EII, esperaaa, owww! Com a piedade que me faltava, o motorista para o onibus, entro agradecendo o incrível gesto de bondade que me deu comparado as atitudes egocentristas que estava acostumado. Na hora de pagar, minha moedas caem pelo onibus, tomando a atenção dos olhares debochados de todos. E a rotina se exalta sobre mim, rindo da minha cara na forca do conformismo, bato o cartão e lá vou eu, fazer aquele serviço que apenas perco neurônios e jogo fora 1/3 da minha vida, sendo o outro 1/3 uso para dormir, e outro 1/3 me estresso com minhas contas, cheque especial e discuto futebol no bar depois do trabalho. E mais um dia chega ao fim.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Paz e Amor!


Como dizia o nosso grande mestre dos eternos dreads, Bob Marley. Quando saio de casa rumo ao trabalho, eu não vejo paz e amor, muito pelo contrário, eu enxergo amargura no coração daqueles que buzinam feito músicos de uma orquestra de sopros, proferem palavrões (Vai toma no Cu, e também, Caralhoo! andaa!), daonde vem tamanha mágoa? Paciência é uma virtude quase extinta nas modernidades do stress! Aliás, se o sujeito não tem paciência, na maioria das vezes não tem compreensão. Não enxerga o outro lado da moeda, apenas o dele, porque está atrasado pro trabalho e fodam-se os outros! Anda a 100 por hora no paralelepido, possivelmente algum dia tire uma vida inocente, e sua consciência nunca mais será a mesma, o seu sono nunca mais será o mesmo, porque? Porque antes não tinha paz, paciência, não previa as consequências, e agora justiça é feita no país da corrupção e do nepotismo?Não, porque precisou tirar uma vida pra cair na real!

E o amor do homem, é o paixão por si mesmo, narcisismo preponderante. A gana é tamanha, que sentimentos afáveis, vontade de promover a paz, vai evaporando e ultrapassa a camada de ozonio, nunca mais volta, porque? Porque vivemos e nos adaptamos conforme o meio, e o meio social que convivemos é um sistema competitivo, invejoso, e de auto-satisfação.

Se ainda tem um pedaço de amor, de paz, cultive-o, vai pescar, vai acampar, descubra sua tradução mística, faça o bem ao próximo, e verás o quanto é gratificante ver um sorriso espontaneo nas pessoas, e com certeza quando precisar de macaco gordo pra quebrar aquele galho enorme, estará rodeado de paz e amor, que plantou, cultivou, e estás colhendo.


terça-feira, 8 de junho de 2010

Quando a vida te esfaquei pelas costas...

Você já parou pra pensar nisso, você faz tudo certo, é uma pessoa boa, paga seus impostos (Bancar a dispesa dos políticos, ele merecem né gente, trabalham como ninguém), é honesto no meio da malandragem do brasileiro, e quando tudo está pacífico, a vida lhe passa a perna. Te dá de presente, uma doença, ou acontece um acidente, trágicas do gênero. é triste pensar nessas situações, tenho pavor, tenho raiva disso. Quem está olhando por nós? O fim do mundo está próximo.

"A humanidade é desumana, nós ainda temos chance, o sol nasce pra todos"

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Em busca da Paz - Capítulo I.

Ele estava coberto de frio, seus dedos finos já não aparentavam vida, a serragem de geada acariciava sua pele como um ácido. Seus pensamentos vagantes viajavam ao um destino caloroso que jamais ia encontrar, pois já estava entregue para a morte, ele sabia que estava próximo pois estava sozinho numa rua deserta, se questionava como foi parar lá, mas nenhuma resposta iminente ousava tocar seus pensamentos frios, obsoletos Seu coração bombeava de uma maneira desesperada, um instinto de sobrevivência evasivo que não superava sua mente fraca, que não ajudava em nada, aliás nunca ajudou, pois era um fracassado, nunca desfrutou da sua capacidade intelectual. A rua sobre a penumbra generalizada não dava atenção ao estado hipotérmico que o sujeito chegara. Vamos voltar há uns tempos atrás:
Julian Sebastian Bach, sujeito sério, trabalhador e de classe média. Estudava psicologia na faculdade próximo a sua residência no centro da cidade, trabalhava como estagiário num hospital. Sua função era acompanhar e auxiliar os psicólogos, estava feliz por ter conseguido um emprego desses, pois a maioria dos estudantes iam pra recursos humanos, recrutamento e seleção ou o estágio que a faculdade cedia com supervisão. Porém era dotado de uma auto estima fragilizada, não confiava no seu potencial, muito menos nos seus sonhos que até então eram vagos. Aparentemente não demonstrava nenhuma doença mental, nem transtornos de personalidade, talvez um leve sintoma de anti-social, por não querer se expor, pois não suportaria ouvir uma crítica de alguém, ele se distacianciava dos testes, dos jogos, e de tudo que faria provar quem é o melhor e pior. Sua diversão se baseava em ler, assistir filmes, conversar com seus amigos fiéis sobre a vida, e tentar inutilmente entender as mulheres e por trás das cortinas se entender.
- O que você pensa que está fazendo? grita Jimi, exalando uma bafada de ar frio.
- Me deixe em paz, não preciso de ninguém!
Correndo em direção oposta, Julian disparava ofegante nas ruas, não sabia aonde estava indo nem o que estava fazendo.Foi um choque meteórico para seu ego o que ocorreu naquela noite, Julian estava abalado, desorientado, e estava prestes a cometer uma loucura, sua razão se esfarelou inteira quando presenciou aquele drástico momento, agora o que restava de Julian era a insanidade.

sábado, 5 de junho de 2010

Humano, cidadão.


Cruzando as esquinas populosas, ingressando nas vias centrais, podemos olhar o marasmo social que o nosso país enfrenta, basta olhar para as pessoas, todos seguem o seu caminho com avidez e preocupação e o que mais me chama atenção é o sofrimento estampado nas caras, e eu quero entender isso, é o casamento? é o trabalho? os filhos? quais os motivos para tamanha agonia? As pessoas já perderam a graça, o sorriso falso tenta desesperadamente passar uma outra imagem, que serve de trincheira para proteger a profunda indiferença, e a angústia que acolhe como um filho. O mundo seria outro se as pessoas parassem de fingir, de encenar nos palcos da preservação social da própria imagem. Onde está a espontâneidade presente naqueles momentos de gargalhadas na esquina do bar contando aquela história que só fica engraçada depois que o sujeito se safa, a vida é como uma peça de teatro, porém não permite ensaios, sorria, brinque, seja uma eterna criança, tire sarro dos problemas, pois a cortina fecha uma hora.

Eu acredito numa volta por cima, tudo pode ser resolvido, o impossível existe apenas para os credores céticistas, questões de opinião que acabam influenciando todos os mentes fechadas,

Acredite mais em você do que na ciência, do que a religião, do que o senso comum, do que o julgamento leigo!

Me perdoe se quero mudar o mundo, ou se pareço o dono da verdade.


"Nós poderíamos ser muito melhores, se não quiséssemos ser tão bons."

Sigmund Freud


"Ser normal é a meta dos fracassados"

Carl Jung





sexta-feira, 4 de junho de 2010

Hora de escolher a profissão! e agora?

Tenho um grande alicerce estrutural para dissertar sobre esse assunto, uma porque sou estudante de psicologia, outra porque é um tema que me instiga e me irrita! Antes de nascermos, eramos um espermatozóide lá no saco do papai, isso você viu lá nas aulas de biologia, esqueça a cegonha ela não existe. Nem nascemos e nossos pais e familiares já chutavam com esperança que profissão iamos rumar, "Ah ela vai ser advogada, ah ele vai ser médico, e assim por diante, e fomos crescendo nessa imposição, muitos sem a liberdade da criatividade. Até que nos deparamos com o ensino médio, onde nossa cabeça sofre com a transição entre o prazer e a dura realidade que está por vir, e a escola numa tentativa inútil nos prepara para o "terrível" vestibular, mas em nenhum momento nos faz parar e pensar, se auto-criticar sobre o que quer ser da vida, o que traz prazer e realização, apenas cobra e ensina o mesmo material dos livros, ou seja conhecimento pronto! e as notas revelam popularmente nas mentes iludidas adolescentes a satisfação e o pensamento errôneo de que é um super gênio e isso o ajuda a decidir o seu curso superior equivalente com a sua incrível genialidade e o conceito cash valorizado que tem, mas em algum momento ele pensou em como vai ser o seu dia-dia? em como vai se sentir todo domingo a noite enquanto assistimos o fantástico? será que vale a pena perder uma vida assim, eu tenho uma frase em mente, "O amanhã não se sabe", eu não vivo do futuro, muito menos do meu passado, eu vivo lutando pelo que amo. E posso dizer que sou muito feliz, e vou ser cada vez mais, tenho certeza disso.
Concluindo, posso ter falado um monte de besteira, mas é uma opinião a partir do problema que vejo, e isso pode ser uma das raízes para tanto caos psíquico que sofremos. Como diz o existencialista Jean Satre, o inferno são os outros. Será que nossas escolhas seriam as mesmas sem o julgamento dos outros?
"O que seria da tua Beleza, se eu fechasse os meus olhos pra você"